Porto




PORTO PORTUGAL - NORTE LITORAL

A INVICTA


"A cidade do Porto é conhecida como a Cidade Invicta. É a cidade que deu o nome a Portugal -  desde muito cedo (200 a.C.), quando se designava de Portus Cale, vindo mais tarde a tornar-se a capital do Condado Portucalense. É ainda uma cidade conhecida mundialmente pelo seu vinho, pelas suas pontes e arquitectura contemporânea e antiga, o seu centro histórico, classificado como Património Mundial pela UNESCO, e pelo seu clube de futebol, o Futebol Clube do Porto." 


Pedro Castro.



O Porto tem origem num povoado pré-romano. Na época romana designava-se Cale ou Portus Cale, sendo a origem do nome de Portugal. No ano de 868,Vímara Peres, fundador da terra portugalense, teve uma importante contribuição na conquista do território aos Mouros, restaurando assim a cidade de Portucale.
Em 1111, D.Teresa, mãe do futuro primeiro rei de Portugal, concedeu ao bispo D.Hugo o couto do Porto. Das armas da cidade faz parte a imagem de Nossa Senhora. Daí o facto de o Porto ser também conhecido por "cidade da Virgem", epítetos a que se devem juntar os de "Antiga, Mui Nobre, Sempre Leal e Invicta", que lhe foram sendo atribuídos ao longo dos séculos e na sequência de feitos valorosos dos seus habitantes.
Devido aos sacrifícios que fizeram para apoiar a preparação da armada que partiu, em 1415, para a conquista de Ceuta, tendo a população do Porto oferecido aos expedicionários toda a carne disponível, ficando apenas com as tripas para a alimentação e por esta razão, os naturais do Porto ganharam a alcunha de "tripeiros". É também esta a razão pela qual o prato tradicional da cidade ainda é "Tripas à moda do Porto” .
 Desempenhou um papel fundamental na defesa dos ideais do liberalismo nas batalhas do século XIX. Aliás, a coragem com que suportou o cerco das tropas miguelistas durante a guerra civil de 1832-34 e os feitos valerosos cometidos pelos seus habitantes, o famoso Cerco do Porto, valeram-lhe mesmo a atribuição do título único de Invicta Cidade do Porto ou a “ Invicta” . A igreja da Lapa alberga o coração de D. Pedro IV de Portugal, que o ofereceu à população da cidade em homenagem ao contributo dado pelos seus habitantes à causa liberal.


As Ilhas da Cidade do Porto



As Ilhas na cidade do Porto surgiram no inicio do século XIX como consequência da industrialização e crescente necessidade de mão-de-obra. O conceito de “ilha” remete para um tipo de construção espontânea, que não se encontrava anteriormente em nenhum tipo de construção rural ou urbana. Esta ideia de ilha é descrita pela primeira vez em Portugal em 1713 no Vocabulário Português e Latino como "huma ou muytas casas juntas, que em huma cidade tem ruas ao redor de si por todas as partes". Estas casas têm uma origem direta no crescimento da população da cidade mas também com a subida vertiginosa do custo da habitação, devido à especulação de terrenos e imóveis, o que tornou a oferta de alojamentos inacessível aos estratos sociais mais baixos. 


Seguindo uma tentativa de higienização da cidade, de forma a prevenir a ocorrência de surtos epidémicos, a partir do ano 1940, as autoridades municipais empenharam-se na demolição progressiva das ilhas do Porto, realojando as famílias em grandes bairros sociais, afastados do centro. Cinquenta anos depois, as ilhas ainda não foram completamente erradicadas do Porto, e do Grande Porto. Muitas mantêm-se firmes "de pedra e cal" e tentam renovar-se numa perspectiva de contrariar os espírito frio e impessoal que cada vez mais define a vida nos bairros sociais.


Verónica Caseiro



O centro Histórico do Porto é a área mais antiga da cidade do Porto, classificado como Património Cultural da Humanidade, desde 1996.
Apesar de toda a evolução e mutações que ao longo dos tempos se deram no Centro Histórico do Porto, ainda hoje a observação do conjunto urbano proporciona uma imagem de coerência e de homogeneidade. Sugere imutabilidade e permanência no tempo, constituindo assim um exemplar único de uma paisagem urbana dotada de identidade, forte carácter e qualidade estética.


A Cidade do Porto contém um grande valor estético e carácter cénico, com uma enorme riqueza panorâmica, resultante da complexidade do terreno, do modo harmonioso como as ruas se articulam, da implantação dos grandes edifícios e monumentos, da relação com o rio, dos efeitos visuais diversificados consoante a luz e o tempo.
Para exemplos dos grandes edifícios e monumentos da Cidade Invicta, segue-se uma breve galeria de imagens antecedidas a uma breve identificação e história de cada uma delas.


Câmara Municipal do Porto ( A sua fachada de granito (retirado no início do século XX das pedreiras de S. Gens e de Fafe), que enriquece todo o edifício,é decorada com uma dúzia de esculturas,representando as várias actividades ligadas desde sempre ao Porto, como a viticultura, a indústria e a navegação. )


Igreja e Torre dos Clérigos ( considerado por muitos o ex libris da cidade do Porto, esta torre sineira faz parte da igreja, construída entre 1754 e 1763, a partir de um projecto de Nicolau Nasoni A torre, de 75 metros,  é decorada segundo o gosto barroco, com esculturas de santosfogaréus, cornijas bem acentuadas e balaustradas.)


Estação de S.Bento ( Estação Ferroviária de São Bento, igualmente denominada de Estação de Porto-São Bento, é uma interface de caminhos de ferro, construída em 1893 e 1896.) Foi considerada pela revista Travel + Leisure, como a 10ª mais bela estação do mundo. Com um interior deslumbrante de painéis de azulejos que cobrem a entrada, e que retratam cenas passadas no norte do país)



                 ( Painéis de azulejos no interior da Estação de S.Bento)



Sé do Porto ( Catedral (Sé) da cidade do Porto, situada no coração do centro histórico, é um dos seus principais e mais antigos monumentos.O início da sua construção data da primeira metade do século XII, e prolongou-se até ao princípio do século XIII. Esse primeiro edifício, em estilo romântico , sofreu muitas alterações ao longo dos séculos.) 


Muralhas Fernandinas (Durante o Século XIV a cidade do Porto  teve uma grande expansão urbana para fora do seu núcleo inicial do morro da Pena Ventosa, em torno da , protegido pela Cerca Velha, construída em cima do muro original romano. Este surto de povoamento foi particularmente notável na margem da ribeirinha do Douro, reflectindo a crescente importância das actividades comerciais e marítimas.
Em meados desse século, ainda no tempo de D.Afonso IV, começou a ser construída uma nova cintura de muralhas e  que ficou praticamente concluída por volta de 1370. O facto da obra só ter sido concluída no reinado de D.Fernando , explica o facto dela ser correntemente designada por "Muralha Fernandina".)


Ponte de D. Luís I (Ponte Luís I, popularmente também chamada Ponte D. Luís, é uma ponte em estrutura metálica com dois tabuleiros, construída entre os anos 1881 e 1888, ligando as cidades do Porto e Vila Nova de GaiaEsta construção veio substituir a antiga ponte pênsil que existia no mesmo local e foi realizada mediante o projecto do engenheiro belga Teófilo SeyrigA ponte foi inaugurada em 1886 (tabuleiro superior) e 1888 (tabuleiro inferior e entrada em total funcionamento).
Verónica Caseiro


Ribeira Negra ("Ribeira Negra" (1985) é um painel de grandes dimensões que retrata a vida na Ribeira do Porto. Obra-prima de Júlio Resende.

Verónica Caseiro


Calçada de Vila Nova de Gaia
em Mesmo por baixo dos meus pés, Uma Viagem pela Calçada Portuguesa, de Ernesto Matos, 1999

Estação de Granja, Vila Nova de Gaia
em livro Aspectos Azulejares na Arquitectura Ferroviária Portuguesa,  de Rafael Salinas Calado e Pedro Vieira de Almeida.

Azulejos da estação de S. Bento, no Porto
em livro Aspectos Azulejares na Arquitectura Ferroviária Portuguesa,  de Rafael Salinas Calado e Pedro Vieira de Almeida.

Estação de Contumil, Porto
em livro Aspectos Azulejares na Arquitectura Ferroviária Portuguesa,  de Rafael Salinas Calado e Pedro Vieira de Almeida.

Calçada de Vila do Conde
em Mesmo por baixo dos meus pés, Uma Viagem pela Calçada Portuguesa, de Ernesto Matos, 1999
Carolina Faria



Património:
-Igreja e Convento de São Gonçalo (Amarante)
-Ponte São Gonçalo (Amarante)
-Igreja de São Domingos e Museu de Arte Sacra (Amarante)
-Quinta de Vila Nova, conhecida hoje por “Casa de Tormes” (em Sta. Cruz do Douro, Baião)
-Rota do Românico do Vale de Sousa, constituído por 21 monumentos de estilo românico (Felgueiras)
-Moinhos de Rodízio (Lousada)
-Aeroporto Internacional Francisco Sá Carneiro (Pedras Rubras, Maia)
-Torre do Lidador, um dos edifícios mais altos de Portugal (Maia)
-Albufeiras artificiais de Carrapatelo, no Douro, e do Torrão, no Tâmega (Marco de Canaveses)
-Serra da Aboboreira (Marco de Canaveses)
-Igreja de Sta. Maria, desenhada pelo arquiteto Siza Vieira (Marco de Canaveses)
-Poto de Leixões (Matosinhos)
-Igreja do Senhor de Bom Jesus, cujo traço é da autoria do arquiteto italiano Nicolau Nasoni (Matosinhos)
-Citânia de Sanfins (Paços de Ferreira)
-Igreja de S. Pedro do Mosteiro de Cete e igreja Matriz de Penafiel (Penafiel)
-Castelo de Penafiel (Penafiel)
-Torre dos Clérigos (Porto)
-Bolsa do Porto (Porto)
-Centro histórico do Porto (Porto)
-Pavilhão Rosa Mota nos jardins do Palácio de Cristal (Porto)
-Estação de São Bento (Porto)
-Igreja de São Francisco (Porto)
-Ribeira (Porto)
-Pontes Maria Pia, do Infante e Luís I (Porto)
-Porto da Póvoa de Varzim (Póvoa de Varzim)
-Casa dos Pescadores (Póvoa de Varzim)
-Pelourinho manuelino (Póvoa de Varzim)
-Igreja da Lapa e igreja São Pedro de Rates (Póvoa de Varzim)
-Mosteiro de Santo Tirso (Santo Tirso)
-Igreja de S. Tiago de Bougado, projeto de Nicolau Nasoni (Trofa)
-Igreja Matriz de Valongo (Valongo)
-Convento se Sta. Clara (Vila do Conde)
-Aqueduto de Sta. Clara (Vila do Conde)
-Centro histórico de Vila do Conde (Vila do Conde)
-Palacete Melo (Vila do Conde)
-Igreja Matriz de Vila do Conde (Vila do Conde)
-Cais de Gaia (Vila Nova de Gaia)
-Mosteiro da Serra do Pilar (Vila Nova de Gaia)

Marta Alves


Fundação de Serralves
A cidade do Porto possui diversos espaços culturais de referência na região e a nível nacional.Entre os diversos museus da cidade, destaca-se o Museu da Arte Contemporânea da Fundação de Serralves, um dos museus mais visitados do país, onde obras de arte de vários artistas contemporâneos também são expostas.

Inserido no edifício da Alfandega Nova, o Museu de Transportes e Comunicações tem como objectivo mostrar a história dos transportes e meios de comunicação.O Museu do Carro Eléctrico , instalado na antiga central termo eléctrica de Massarelos, dispõe de uma colecção carros eléctricos e atrelados que circulavam pela cidade. O Museu Nacional Soares dos Reis, criado em 1833 por D. Pedro IV, inclui grande parte da obra do escultor.
Casa de Música
Os auditórios culturais da cidade são na sua grande maioria construções do séculos XIX e XX. A construção mais arrojada e relevante dos últimos anos é a Casa da Música , uma obra de arquitetura que foi concebida para o evento Capital Europeia da Cultura 2001e aclamada internacionalmente. O Teatro Rivoli, o Teartro Nacional São João e o Teatro da Bandeira são importantes salas de espetáculos, de relevo histórico e arquitetónico, localizados na Baixa do Porto. Na baixa da espetáculos cidade localizam-se ainda outros auditórios, como o Coliseu do Porto e o Cine-Teatro Batalha, histórica sala de cinema da cidade a que está ligada a expressão local "vai no Batalha!". o Sá 
Verónica Caseiro



Património:
-Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso (Amarante)
-Fundação Júlio Resende (Gondomar)
-Fundação de Serralves (Porto)
-Sé do Porto (Porto)
-Casa da Música (Porto)
-Caves do Vinho do Porto (Vila Nova de Gaia)
Marta Alves




Parque da Cidade do Porto
O Parque Ocidental da Cidade do Porto, da autoria do arquitecto paisagista Sidónio Pardal, é o maior parque urbano do país, ocupando um total de 83 hectares e cerca de 10 km de caminhos.
O parque é uma paisagem sofisticadamente arquitectada, com lagos, flora e fauna variada, integrada no tecido da cidade. A modelação do terreno, os elementos de pedra e o arvoredo criam interioridades particularmente aprazíveis onde o visitante não percebe que está numa área densamente povoada.
                                                                                                                                                 João Cova
"http://pt.wikipedia.org/wiki/Parque_da_Cidade_do_Porto; http://i3.photobucket.com/albums/y54/parutakupiu/Porto/Parque%20da%20Cidade/parquecidade_pano1.jpg"




S.João, na Ribeira


Verónica Caseiro


A cidade do Porto anualmente realiza mais de 10 mil eventos, desde concertos, passando por teatros, exposições ou mesmo festas com disc-jockeys famosos numa das várias discotecas e bares da cidade.
Contudo, o maior evento de diversão continua a ser o São João do Porto,  quando milhares de pessoas invadem as ruas da cidade. Neste evento são de destacar as sardinhadas, os manjericos com as respectivas quadras sanjoaninas, o alho-porro, as marteladas e os bailaricos de freguesia.



S. João do Porto

S. João do Porto, eremita natural do Porto, ( séc. IX ), viveu  a sua vida eremítica na região de Tuy, em frente a Valença, tendo sido sepultado em Tuy.  No séc. XVII ainda aí se conservavam as sua relíquias, de grande veneração entre os fieis, que acreditavam que S. João os salvaria das febres. Diz a tradição , que a cabeça de S. João do Porto, foi trazida pela Rainha Mafalda no séc. XII, para a Igreja de São Salvador da Gandra e que parte dessa relíquia teria sido levada para a capela da       " Santa Cabeça ", na Igreja de N ª Sra. Da Consolação, na Cidade do Porto. O facto da sua festa se ter celebrado a 24 de Junho talvez explique o facto de ter o seu culto sido absorvido pelo de S. João Baptista, cujo nascimento ocorreu no mesmo dia 24 de Junho e a que o povo dedicou através dos tempos forte devoção e grandes festas, mantendo-se ainda hoje muito viva a tradição das fogueiras de S. João de origem muito antiga, ao mesmo tempo que substituíam as festas cíclicas de raiz pagã, que assenta, fundamentalmente em “sortes” amorosas, encantamentos e divinações que se devem relacionar, por um lado, com o casamento, a saúde e a felicidade, mas que andam também estreitamente ligadas aos antigos cultos pagãos do Sol e do fogo e às virtudes das ervas bentas, ao orvalho, às fogueiras, à água dos rios, do mar e das fontes.

Quem saltar a fogueira na noite de S. João, em numero ímpar de saltos e no mínimo três vezes, fica por todo o ano protegido de todos os males.

Diz a tradição que as cinzas de uma fogueira de S. João curam certas doenças de pele. Para certos males, são benéficos os banhos que se tomem na manhã do dia de S. João, mas antes do Sol nascer. No Porto,  os que se tomavam nas praias do rio Douro ou nos areais da Foz, valiam por nove...
As orvalhadas têm a ver com a fecundidade. Uma mulher que se rebole de madrugada sobre a erva húmida dos campos (“...para tomar orvalhadas / nos campos de Cedofeita”) fica apta para conceber. Segundo um conceito antigo as orvalhadas eram entendidas como o suor ou a saliva dos deuses da fertilidade. Uma outra velha tradição assegura que os namoros arranjados pelo S. João são muito mais duradouros do que os que se formam pelo Carnaval “que não vêm chegar o Natal..."
Bernardo Providência.




QUEIMA DAS FITAS
A Queima das Fitas do Porto é um grande evento que se antecipa aos exames finais de cada ano lectivo.

A Semana Académica é dividida em 12 eventos, começando com a Monumental Serenata no domingo, atingindo o seu auge no Cortejo Académico, na terça. O cortejo segue actualmente o trajecto Palácio de Cristal - Rua da Restauração - Cordoaria - Rua dos Clérigos - Avenida dos Aliados. Nesse último ponto, situa-se a tribuna, onde está o Reitor da Universidade do Porto (e outras autoridades académicas e civis), a quem o Dux Veteranorum simbolicamente pede autorização para que a Academia Portucalense possa passar. Após isso, o Dux Veteranorum assume o seu lugar na tribuna e as casas começam a sua passagem.


 Durante cada dia da semana uma série de concertos musicais tomam lugar no Queimódromo, junto ao Parque da Cidade; aqui é também tradição para alguns alunos criar tendas onde se vendem bebidas alcoólicas de maneira a financiar a viagem de finalistas que se realizará no seu último ano de curso.
João Cova
"http://en.wikipedia.org/wiki/Queima_das_Fitas#Porto;
http://pt.wikipedia.org/wiki/Semana_Acad%C3%A9mica
http://jpr.icicom.up.pt/media/imagem/2009/05/05/queima_2009_cortejo_14.jpg; http://jpr.icicom.up.pt/media/imagem/2010/05/07/queima_2010_galeria_xutos_10.jpg"
Procissão dos diabos
A procissão dos diabos é um cortejo que se realiza no dia 24 de Agosto em Amarante, onde se celebra o regresso dos “Diabos de Amarante” (um diabo e uma diaba).
A festa começa com a procissão que parte do largo dos comboios, que está repleta de pessoas mascaradas de diabos e diabas com trajes vermelhos ou pretos que com elas transportam o casal de diabos em andores, até ao largo de S.Gonçalo, onde depois terá lugar o “baile dos mafarricos”. A festa termina, por volta da meia-noite, com a “Queimada dos Diabos”. 
O “Diabo” e a “Diaba” são estátuas em madeira negra que foram talhadas no século XIX. O casal de diabos existiu até 1809, no Mosteiro de São Gonçalo, e fazia parte do culto da fertilidade. Durante as invasões, foram danificados pelos soldados franceses, depois foram queimados e mais tarde vestidos com roupas sacerdotais roubados ao mosteiro.


 Marta Alves




Bengalas de Gestaçô- Baião

Barco Rabelo
Barco Rabelo é uma embarcação portuguesa, e foi o primeiro meio de transporte do comércio do Douro.


O rabelo, sendo um barco típico de rio montanha, não tem quilha e é de fundo chato com um comprimento entre os 19 e os 23 metros e 4,5 de boca. A sua construção, de tábuas sobrepostas é típica da construção nórdica.
Normalmente o barco rabelo era manejado por 6 ou 7 homens. Quanto aos mastros, os primeiros usavam só uma e os segundos usavam também um mastro à proa.
Esta embarcação passou a ter a sua identidade definida em 1792, quando a Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, publicou documentos com informações referentes tanto ao barco como aos seus tripulantes.
Em 1887, o tráfego fluvial assegurado pelos barcos rabelo entrou em declínio.Atualmente são usados na famosa regata do S. João e no transporte de turistas com o carater lúdico e recreativo, atravessando o rio desde o Porto até Vila Nova de Gaia, onde os turistas podem visitar as caves do vinho do Porto.


Boca Naútica

Nau Quinhentista em Vila do Conde


Enquanto a caravela era considerada o navio perfeito para as missões do “descobrimento” pela sua maneabilidade, a nau foi eleita o primeiro navio de carga e equipada com artilharia como um poderoso vaso de guerra. Durante a época dos descobrimentos, muitas das caravelas e naus que percorreram África, Índia e Brasil foram construídas em Vila do Conde, onde a mão-de-obra de alta qualidade era garantia de uma construção segura e resistente.
A construção da réplica de uma Nau em Vila do Conde, é um precioso complemento no projeto de recuperação da Alfândega Régia e do Museu dedicado à tradição da Construção Naval. Além do forte e importante elemento de atração turística e lúdica, tem também uma função pedagógica, pois construída através das investigações cientificas da responsabilidade do Almirante Rogério de Oliveira, incorpora o saber ancestral dos carpinteiros e calafates dos estaleiros vilacondenses.



Vários pratos da tradicional culinária portuguesa tiveram origem na cidade do Porto. O prato típico por excelência da cidade são as Tripas à moda do Porto, prato histórico e que remonta à altura dos descobrimentos portugueses. O Bacalhau a Gomes Sá é outro prato típico nascido no Porto e popular em Portugal. A Francesinha é, da culinária recente, o prato mais famoso, e consiste numa sanduíche recheada com várias carnes e coberta com queijo e um molho especial .O célebre caldo verde, é também um prato portuense.

                                                                                                                                      Verónica Caseiro

VINHO

"O vinho do Porto é um vinho natural e fortificado, produzido exclusivamente a partir de uvas provenientes da região do Douro, no Norte de Portugal a cerda de 100 Km a leste do Porto.
Apesar de produzida com uvas do Douro e armazenada nas caves de Vila Nova de Gaia, esta bebida alcoólica ficou conhecida como "Vinho do Porto" a partir da segunda metade do século XVII por ser exportada para todo o mundo a partir desta Cidade."
João Cova.

O concelho de Baião é famoso pela qualidade das suas carnes, tais como o fumeiro e o anho assado assim como pelos seus vinhos.
Anualmente, a Câmara Municipal promove duas iniciativas gastronómicas, com vista a preservar os métodos de produção tradicionais tanto das carnes como da qualidade dos vinhos. As duas iniciativas são a chamada “ Feira do Fumeiro e do Cozido à Portuguesa”, que se realiza em Março ou inícios de Abril e a conhecida por “ Festival do Anho Assado e do Arroz do Forno”, e esta em finais de Julho. Em paralelo a estas iniciativas ocorre uma mostra de vinhos e artesanato, com especial ênfase para a cestaria e para as famosas bengalas de Gestaçô, da doçaria tradicional, como o Biscoito da Teixeira, e da música tradicional.


Fumeiros de Baião


Anho assado de Baião
Biscoito da Teixeira- Baião 


NOMES | MARCAS | EMPRESAS
No Porto temos grandes nomes, marcas e empresas que para além de simbolizar o Porto, algumas delas também acabam por simbolizar toda a região de Norte e até mesmo a nível Nacional. 




































PedroCastro